Aeroporto do Recife inicia construção de praça de convivência no entorno do aeródromo
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Por: DIÁRIO DA MANHÃ, Publicado em: quarta, 03 de julho de 2024

Um novo local de convivência, conectado a áreas verdes e ao Aeroporto do Recife, com comércio, obras de arte e restituição de patrimônio histórico, está a caminho no Recife. A Aena, administradora do aeroporto, dá início ao projeto de construção de um espaço de múltiplos usos, a ser integrado à Praça Salgado Filho, aberto para a mobilidade e o lazer da população.

O lugar vai concentrar serviços de transporte, como veículos por aplicativos e de turismo, exposição de obras de arte, cafés e lanchonetes. A infraestrutura local também sofre intervenções com a recuperação das calçadas na fachada do aeroporto, replantio de árvores adequadas ao espaço, drenagem para evitar alagamentos, e implantação de ciclofaixas e passagens no mesmo nível das calçadas para melhorar a acessibilidade. A previsão é que a obra seja entregue até o final de 2025.

A primeira fase do projeto prevê a demolição do antigo terminal de passageiros do Aeroporto do Recife. Fechado desde 2004 pela antiga gestora do equipamento, o edifício estava em processo de arruinamento quando o aeroporto foi concedido. Depois de passar por duas reformas, nas décadas de 1980 e 1990, a construção perdeu os traços arquitetônicos modernistas datados de sua inauguração, em 1958. Desta época, restaram obras de arte murais de Lula Cardoso Ayres, que estão sendo recuperadas por renomados restauradores pernambucanos. “A Aena realizou o processo de estabilização dos painéis de Cardoso Ayres, que passarão por restauração antes de serem devolvidos à contemplação de pernambucanos e turistas”, explica Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

Seguindo o planejamento para a construção do novo ambiente de convivência, a Praça Salgado Filho, desenhada por Burle-Marx, passará por intervenções numa etapa posterior. A Aena vai retomar o projeto original do paisagista, brindando o espaço público com a restituição de um jardim histórico que, depois de recuperado, será adotado pela concessionária.


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