Prejuízo para os estabelecimentos considerados não-essenciais ficou ainda maior, de acordo com dados do Balanço de Vendas da ACSP
Em abril, o prejuízo com o fechamento dos estabelecimentos considerados não-essenciais ficou ainda maior. De acordo com o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as vendas do comércio paulistano tiveram queda média de 62,8% no mês ante igual período de 2019. Em março, a queda foi de 53,4%.
O levantamento mostra que o movimento de vendas a prazo, que inclui bens duráveis, como eletrodomésticos, caiu 56,5% comparado a abril de 2019. Já as vendas à vista, que incluem itens de menor valor, como vestuário e calçados, recuaram 69%.
Já na comparação com o mês imediatamente anterior, a queda média foi de 51,8%, sendo que 39,9% referem-se ao recuo das vendas a prazo, e 63,7% à diminuição das vendas à vista.
A perda, de acordo com o economista da ACSP, Marcel Solimeo, é irrecuperável, porque as vendas do comércio são um fluxo permanente. "O que não se vende hoje é venda perdida. A de amanhã será a de amanhã", afirma.
O economista lembra que as empresas menores, que em sua grande maioria não operam pela internet, estão tendo grandes dificuldades em função do fechamento, e muitas não conseguirão sobreviver.
"Quanto mais durarem as medidas restritivas, maior será o número das empresas que não sobreviverão, aumentando ainda mais o nível de desemprego, que já está crescendo fortemente", alerta.
Apesar de Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a ACSP terem pedido ao governador João Doria e ao prefeito Bruno Covas a reabertura parcial do comércio a partir de 1º de maio, com os devidos cuidados sanitários para aproveitar as vendas do Dia das Mães, a sugestão não foi acatada.
O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia da ACSP, com base em amostra fornecida pela Boa Vista Serviços.
Em abril, o prejuízo com o fechamento dos estabelecimentos considerados não-essenciais ficou ainda maior. De acordo com o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as vendas do comércio paulistano tiveram queda média de 62,8% no mês ante igual período de 2019. Em março, a queda foi de 53,4%.
O levantamento mostra que o movimento de vendas a prazo, que inclui bens duráveis, como eletrodomésticos, caiu 56,5% comparado a abril de 2019. Já as vendas à vista, que incluem itens de menor valor, como vestuário e calçados, recuaram 69%.
Já na comparação com o mês imediatamente anterior, a queda média foi de 51,8%, sendo que 39,9% referem-se ao recuo das vendas a prazo, e 63,7% à diminuição das vendas à vista.
A perda, de acordo com o economista da ACSP, Marcel Solimeo, é irrecuperável, porque as vendas do comércio são um fluxo permanente. "O que não se vende hoje é venda perdida. A de amanhã será a de amanhã", afirma.
O economista lembra que as empresas menores, que em sua grande maioria não operam pela internet, estão tendo grandes dificuldades em função do fechamento, e muitas não conseguirão sobreviver.
"Quanto mais durarem as medidas restritivas, maior será o número das empresas que não sobreviverão, aumentando ainda mais o nível de desemprego, que já está crescendo fortemente", alerta.
Apesar de Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a ACSP terem pedido ao governador João Doria e ao prefeito Bruno Covas a reabertura parcial do comércio a partir de 1º de maio, com os devidos cuidados sanitários para aproveitar as vendas do Dia das Mães, a sugestão não foi acatada.